«O que mais há na terra é paisagem», diz José Saramago a abrir Levantado do Chão.
Paisagem, gentes e os caminhos que as pessoas, sejam reais sejam literárias, construíram para tornar mais humanas as suas vidas.
Para mostrar estes itinerários, a Fundação inicia uma série de roteiros, que se poderão seguir quer de maneira virtual quer no terreno. Repetir os passos das personagens de Levantado do Chão é outra forma de percorrer Portugal. Este é o primeiro trabalho que apresentamos: uma viagem pelo Alentejo e por outros lugares de Portugal onde também homens e mulheres anónimos, com as suas vidas, os seus trabalhos e as suas rebeldias introduziram conceitos de emancipação e liberdade.
Paisagem, gentes e os caminhos que as pessoas, sejam reais sejam literárias, construíram para tornar mais humanas as suas vidas.
Para mostrar estes itinerários, a Fundação inicia uma série de roteiros, que se poderão seguir quer de maneira virtual quer no terreno. Repetir os passos das personagens de Levantado do Chão é outra forma de percorrer Portugal. Este é o primeiro trabalho que apresentamos: uma viagem pelo Alentejo e por outros lugares de Portugal onde também homens e mulheres anónimos, com as suas vidas, os seus trabalhos e as suas rebeldias introduziram conceitos de emancipação e liberdade.
Roteiro elaborado a partir de Levantado do Chão nos territórios em volta de monte maior além-Tejo: Lavre, Montemor-o-Novo, Vendas Novas, triângulo de um Alentejo levantado do chão onde se desenrola o essencial deste mural inigualável sobre um quase século de vida no(s) concelho(s), na região, no país, no largo mundo, nossa aldeia global.
De resto, fora do Alentejo há um outro triângulo na cidade grande, Lisboa, crucial também ele, o que une o Aljube, Caxias e a Pide (Rua António Maria Cardoso).
Visitando estes seis vértices entranhamo-nos no núcleo profundo destas páginas sobre homens levantados do chão.
Sintam, ouçam e visionem o rumor destas palavras e desta paisagem.
Filipe Chinita
Texto extraído do site da Fundação José Saramago
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ResponderExcluirLá vai Maria, Florentina, Justina. Lá vai José, Joaquim e Tereza. Tudo num indo e vindo sem sentido. Luta, chora, rir, esperneia, sacode, grita, geme...Um desespero só...Levanta de madrugada...labutar, labutar, labutar...morte e vida...sempre...Explora, lucra, bate, come, ama, goza... De todas as lareiras aquela foi a mais ardente, uma chama assim que ninguém consegue, mas também um tanto alegre. Um sentimento horrível de ser humano...demasiado humano...A paixão que consome as vísceras do angustiado lusitano, fez ferida e sangue em nome do ideal...Absoluto poder de sentido algum...és o motor do desassossego, dos perdidos e sem identidades...és a chama dos que perderam a memória dos dias tristes. Levanta-te e ergue a espada que te guiará nos vales...Arrebata todos os desgraçados que adentrarem teus passos.
ResponderExcluirPollyana Dourado